sexta-feira, 22 de julho de 2011

O fim da greve dos professores causa incertezas

O calendário de reposição de aulas, após o encerramento da greve dos professores da rede estadual que durou 80 dias, só será definido na próxima semana. Até o dia 26 de julho, as escolas deverão enviar à Secretaria de Educação do Estado (Seec) o calendário para o cumprimento dos 200 dias aulas e reposição dos 56 dias letivos que foram afetados pelo movimento grevista. A definição ficará a cargo do Conselho Escolar de cada estabelecimento, tendo como base a realidade local, porque nem todas as escolas paralisaram 100% das atividades, sendo impossível preparar um calendário uniforme. "Nosso esforço será no sentido de garantir os 200 dias letivos para todos os 300 mil estudantes da rede estadual, com aulas nos sábados até o dia 29 de janeiro," declarou ontem, durante entrevista coletiva, a secretaria adjunta da Educação, Adriana Diniz.

Durante a coletiva, a secretária adjunta criticou os professores de terem criado uma cultura de greve impondo aos alunos paralisações todos os anos e provocando um processo penoso que traz perdas irreparáveis sob o ponto de vista acadêmico. "Nosso desafio agora é criar uma nova cultura, elevando a qualidade do ensino e mantendo um diálogo permanente com os professores porque vamos trabalhar para que essa tenha sido a sido a última greve da rede pública estadual".

Para isso, a secretária pontuou algumas providências, dentre elas, a garantia da atualização do piso nacional em 2012 e nos anos subseqüentes, cumprindo o que determina a legislação. Também foi prometida a criação de um Fórum permanente de Educação, com participação de diversos setores da sociedade para avançar na revisão do Plano de Cargos e Salário. E ainda concurso público para 3.800 vagas, sendo 2.900 para o cargo de professor e 900 para demais atividades pedagógicas. "O edital do concurso, deverá sair ainda no segundo semestre deste ano", disse Adriana Diniz. Fonte: DN Online

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