domingo, 19 de junho de 2011

Prefeitura de Lucrécia implanta o NASF - Núcleo de Apoio a Saúde da Família

A partir de julho O Prefeito Waltinho juntamente com a Secretaria de Saúde de Lucrécia irá disponibilizar para a população 06 novos profissionais na área da Saúde através do NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família).

01 Pediatra
01 Nutricionista
01 Fonoaudióloga
01 Fisioterapeuta
01 Psicólogo
01 Assistente Social

O NASF é um consórcio intermunicipais (Lucrécia, F. Gomes, Antonio Martins e Almino Afonso) onde em cada cidade dessas irá ter um consultório do NASF, para os profissionais realizarem atendimento ambulatorial e realizar palestras junto com a Estratégia Saúde da Família - ESF.

CAPS - Centro de Atenção Psicossocial

Logo também a Prefeitura  ira disponibilizar atendimento psiquiátrico para a população que sofre de transtornos psíquicos através do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). Esse centro será um consórcio entre Lucrécia, Patu, M. Targino, Olho Dágua dos Borges, Rafael Godeiro, A. Afonso e F. Gomes. A sede desse centro será na cidade de Patu.

O objetivo do CAPS é oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. 

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), entre todos os dispositivos de atenção à saúde mental, têm valor estratégico para a Reforma Psiquiátrica Brasileira. Com a criação desses centros, possibilita-se a organização de uma rede substitutiva ao Hospital Psiquiátrico no país. Os CAPS são serviços de saúde municipais, abertos, comunitários que oferecem atendimento diário.

É função dos CAPS:

- prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as internações em hospitais psiquiátricos;
- acolher e atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território; 
- promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais por meio de ações intersetoriais; 
- regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação; 
- dar suporte a atenção à saúde mental na rede básica; 
- organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios; 
- articular estrategicamente a rede e a política de saúde mental num determinado território 
- promover a reinserção social do indivíduo através do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.

Estes serviços devem ser substitutivos e não complementares ao hospital psiquiátrico. De fato, o CAPS é o núcleo de uma nova clínica, produtora de autonomia, que convida o usuário à responsabilização e ao protagonismo em toda a trajetória do seu tratamento.

Os projetos desses serviços, muitas vezes, ultrapassam a própria estrutura física, em busca da rede de suporte social, potencializadora de suas ações, preocupando-se com o sujeito e a singularidade, sua história, sua cultura e sua vida cotidiana.

O perfil populacional dos municípios é sem dúvida um dos principais critérios para o planejamento da rede de atenção à saúde mental nas cidades, e para a implantação de centros de Atenção Psicossocial. O critério populacional, no entanto, deve ser compreendido apenas como um orientador para o planejamento das ações de saúde. De fato, é o gestor local, articulado com as outras instâncias de gestão do SUS, que terá as condições mais adequadas para definir os equipamentos que melhor respondem às demandas de saúde mental de seu município.

Com informações da Secretária de Saúde Socorro Araújo

Nenhum comentário:

Postar um comentário